O aparecimento de um mestre em nossa vida é algo extraordinário. Podemos ter contato com várias linhagens, várias tradições religiosas, e um dia ouvimos alguém e sentimos: "É isso! É exatamente o que sempre pensei." Aquela pessoa traduz o que temos dentro de nós, ela nos conecta à linhagem de compaixão com que nos identificamos. Quando encontramos um mestre externo, isso significa que o nosso mestre interior já estava se manifestando. O que não temos dentro de nós não aparece do lado de fora.
Depois de encontrarmos nosso mestre e nos conectarmos a uma linhagem, é aconselhável nos mantermos dentro dela, sem misturar outros métodos. Porém, jamais devemos ser sectários; não devemos achar que nossa linhagem é melhor que as outras, que nós estamos certos e os outros errados.
No budismo, tomamos nosso lama como fonte de refúgio. Isso porque é ele que abre para nós a mandala de sabedoria, revela o mundo como um ambiente de perfeição onde podemos praticar. Dentro da paisagem de sabedoria descortinada pelo lama, as coisas fazem sentido, e a prática espiritual também. O lama nos introduz nessa mandala e nos conduz por dentro dela - esse é o fato mais importante de nossa vida. Por isso existe a tradição de profundo respeito e dedicação ao lama.
Depois de encontrarmos nosso mestre e nos conectarmos a uma linhagem, é aconselhável nos mantermos dentro dela, sem misturar outros métodos. Porém, jamais devemos ser sectários; não devemos achar que nossa linhagem é melhor que as outras, que nós estamos certos e os outros errados.
No budismo, tomamos nosso lama como fonte de refúgio. Isso porque é ele que abre para nós a mandala de sabedoria, revela o mundo como um ambiente de perfeição onde podemos praticar. Dentro da paisagem de sabedoria descortinada pelo lama, as coisas fazem sentido, e a prática espiritual também. O lama nos introduz nessa mandala e nos conduz por dentro dela - esse é o fato mais importante de nossa vida. Por isso existe a tradição de profundo respeito e dedicação ao lama.
fonte: "A roda da vida como caminho para a lucidez", Ed. Peirópolis, 2010, p. 142.
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